10 de junho
Boa noite!
Como postei no Fórum do curso EAD, continuo com minhas inquietações...
A discussão entre Paulo Freire e Papert me deixou bem confusa....
Uma coisa que me inquietou foi: será que todos os alunos poderão participar dos PAs? E aqueles que não têm acesso à internet? Penso porque pedi que meus alunos entregassem um gráfico hoje e qual não foi minha surpresa ao saber que alguns não têm computador, ou se tem, não tem internet... Mas meu maior espanto é que alguns nem sabiam como mexer no office e principalmente no excell. Achei algo parecido com a proposta pedagógica de Paulo Freire quando ele enfatiza o diálogo e a aproximação interpessoal entre educador e educando. Mas, como fazer essa aproximação nos PA com alunos que não tenham acesso a um computador e a internet? Como fazer da "Teleeducação" como Papert defende, algo que não seja apenas para os ricos?
Eu espero que com os PAs os alunos se tornem mais conscientes sobre o processo de aprendizagem, tenham mais controle sobre o que querem e sejam mais autônomos. Percebi que estamos trabalhando com a pedagogia da pergunta, baseada na curiosidade do aluno. Então os PAs são um conjunto de Paulo Freire com Papert? Curiosidade dos alunos através de novos meios tecnológicos?
Gostei desse video que mostra de que adianta novas tecnologias se a metodologia é a mesma? Não é o caso do PA, pois a metodologia é totalmente diferente! Vejam que interessante esse vídeo!
Concordo que o aprender fazendo é muito mais significativo para os alunos, e estamos tentando fazer isso “entrando no mundo deles”! Mas conseguiremos alcançar os que estão fora desse mundo tecnológico?
Pensei em uma outra coisa também, acho que os Pas poderiam ser como uma “nova matéria” na grade curricular, em que não precisemos trabalhar conteúdos específicos mas sim desenvolver e avaliar as habilidades básicas e específicas em cada aluno! Talvez fosse interessante assim. Algumas faculdades fazem isso já...
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